Olá a todos, o meu nome é Célia Serra e sou enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia, e nesta aula vamos falar de algo que preocupa muito os papás: o sono, o choro e as cólicas.
Em primeiro lugar vamos abordar o sono do bebé!
O bebé necessita de descansar e dormir para ter um desenvolvimento físico e psicológico adequado.
Tal como os adultos, a criança apresenta diferentes padrões de sono enquanto dorme. Assim, verá que por vezes mexe-se ou até tem sobressaltos enquanto dorme ou, pelo contrário, permanece completamente quieto.
É importante que não o acordar bruscamente.
Antes de iniciar qualquer cuidado é importante falar e tocar suavemente o seu bebé.
Nos primeiros meses, o bebé dorme e acorda várias vezes por ter necessidade de comer, de trocar a fralda ou porque precisa de um miminho.
Em média, o recém-nascido dorme entre 10 e 18 horas por dia, distribuídas durante as 24 horas, sem grande diferença no período diurno e noturno. Deve deitar-se na posição de decúbito dorsal ou seja, de barriga para cima, para diminuir o risco do síndrome de morta súbita infantil, num colchão firme e sem almofada.
É importante, ensinar-lhe a diferenciar o dia da noite. Assim durante o dia, mantenha as luzes acesas e os sons normais. À noite use uma luz de presença, e preferencialmente amamente e troque seu bebé de forma mais calma, e diminua as suas interações. O seu toque e cheiro vão acalmá-lo, melhorando assim a qualidade de sono.
Citando Paulo Oom: “Não há bela sem senão e nem bebé sem ser chorão”
O choro é a única forma que o bebé tem de comunicar as suas vontades ou necessidades de atenção. E, chora porque:
Só raramente, o choro significa doença, e no caso disso faz-se acompanhar de outros sintomas: como febre, vómitos ou outros.
Com o decorrer do tempo será possível distinguir os diferentes tipos de choro do seu bebé e assim responder às suas necessidades.
É essencial que os pais se mantenham tranquilos e calmos.
No que diz respeito às cólicas:
Estas são, normalmente, um tormento no primeiro trimestre de vida do bebé.
Afetam entre 10 a 20 % dos bebés saudáveis, independentemente do tipo de alimentação, quer seja aleitamento materno ou artificial, e são um processo normal que resulta da imaturidade do trato gastrointestinal. Aliviam por volta dos 4 a 6 meses.
Eis, alguns truques que podem ajudar:
O desespero dos pais pode ser o pior inimigo!
E por hoje é tudo! Até à próxima aula!